Ser-me

E é poder ver-te assim como palavras soltas em folhas brancas virgens e respirar o sabor do imaculado. Tactear em vazios sonoros de paixões recicladas e ordenar o simples até ao seu ponto de fusão. E basta seres-me única, número subtraído à razão de mim sobre nós. Como tintas d’água escorrem-me sentimentos pelo nada de alguém. Em caminhos de amplas bifurcações teres-me teu é sentir segurança e que tudo se desenha em contornos de papel pardo.

E é unicamente viveres-me na ponta dos dedos e sermos luz na penumbra de nós.

Post a comment or leave a trackback: Trackback URL.

Comentários

  • Rita  On Agosto 6, 2007 at 5:21 pm

    “Ser-me”
    Curioso -.^ Parece-me familiar =P

    Tá lindo :’D

  • Maria  On Agosto 7, 2007 at 11:33 am

    Andei desleixada sem vir aqui por uns dias, mas ao ler os últimos 3 textos, wow. Porque parece que tudo pára e tudo o que se sente é o coração cá dentro e as palavras em frente dos olhos! ^^

  • Tigui  On Agosto 7, 2007 at 12:35 pm

    Obrigada Rita e Maria. : )

  • Minhocas na Maçã  On Agosto 26, 2007 at 4:24 pm

    Ao ler isto parece que nos queres oferecer esses sentimentos. É impossivel nao nos envolvermos nestas palavras.

    Zuzuu ^^

  • Tigui  On Agosto 26, 2007 at 6:06 pm

    Zuzuu: Muito obrigado, fazes-me sorrir com as tuas palavras. Fico feliz por todos vocês que me comentam gostarem tanto. :’ )

Deixe um comentário